Exposição Museus e Memórias Indígenas segue em cartaz até dia 29

Mostra reúne peças indígenas autênticas de tribos da Amazônia e estado do Pará​

Quem quiser ver de perto peças indígenas autênticas de tribos da Amazônia e do estado do Pará não pode perder os últimos dias da exposição Museus e Memórias Indígenas, que faz parte da 9ª Primavera dos Museus, evento proposto pelo IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus). A mostra está em cartaz no Museu da Cidade até dia 29 de outubro.

São cerca de 70 peças doadas pelo filho da historiadora Graziela Sterque, Claudio Sterque. A exposição conta com artigos como urnas, vasos, lanças, uma sementeira, adornos e panos confeccionados pelos índios, reunidos e guardados por Graziela Sterque.

De acordo com a chefe da Seção de Museu, Marcia Helena de Lima, o objetivo da exposição é levar o visitante a uma reflexão sobre a diversidade sociocultural dos mais de 200 povos indígenas que vivem no Brasil. “A preservação e exibição desse rico patrimônio cultural nos permite desconstruir preconceitos deste importante ícone da identidade nacional. Dessa forma resolvemos prorrogar a exposição, oferecendo ao público mais alguns dias para a visitação”.

A visitação acontece de terça a sábado, das 14 às 17h30, e a entrada é gratuita. O Museu da Cidade fica no Palácio das Artes, na Avenida Presidente Costa e Silva, 1.600. Informações pelo telefone 3496-5708.

Graziella Diaz Sterque – Professora, chegou a Praia Grande em 1960. Em 1972 fundou a Associação Centro de Estudos Amazônicos no bairro Canto do Forte, e em 76, fundou a Casa do Poeta de Praia Grande. Criou o Salão de Artes Plásticas de Praia Grande, para gerar mais oportunidades aos artistas da Cidade e da região. A ideia passou a abranger artistas do país e do exterior. Graziella faleceu em 2003.

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