Marcia Rosa busca apoio em Brasília para reverter decisão da Usiminas
- Guilherme Carvalho
- 29 de out. de 2015
- 2 min de leitura

A suspensão da produção de aço na siderúrgica afetará toda a Baixada Santista. Prefeita busca união com prefeitos da Região.
Assim que tomou conhecimento de que a Usiminas irá suspender a produção de aço na sua planta em Cubatão, a prefeita Marcia Rosa cobrou do diretor-presidente da companhia, Rômel Erwin de Souza, explicações sobre essa decisão, além de solicitar garantias da manutenção dos empregos dos funcionários diretos e terceirizados da siderúrgica. Marcia Rosa alertou o presidente sobre os fortes impactos negativos que essa paralisação causará na economia não só de Cubatão, mas de toda a região e informou que não poupará esforços para reverter essa situação. A prefeita também já solicitou uma audiência com o ministro Ricardo Berzoini, titular da Secretaria de Governo da Presidência da República e responsável pela articulação política da presidente Dilma Rousseff. O objetivo é buscar o apoio do Governo Federal, ministros e demais lideranças políticas para reverter a decisão da Usiminas de suspender a produção do aço em Cubatão. Marcia também está buscando o apoio dos demais prefeitos e deputados da região e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) para lutar pela manutenção dos empregos dos milhares de trabalhadores da siderúrgica. "Essa medida (paralisação da produção) da Usiminas prejudica diretamente toda a Baixada Santista. Precisamos nos unir para reverter esse quadro e manter os postos de trabalho onde hoje estão milhares de cidadãos de Cubatão e da Baixada Santista", disse a prefeita. Impactos na arrecadação - Marcia classificou a decisão da Usiminas em desativar suas unidades de produção como "extrema" e "muito preocupante". Atualmente, a empresa é uma das maiores contribuintes do Município em ICMS, IPTU e demais tributos e ao paralisar a produção irá afetar diretamente e de forma expressiva o município. A chefe do executivo determinou que técnicos das secretarias de Finanças e Planejamento façam um estudo para estimar os impactos desta medida tomada pela companhia siderúrgica nas contas do Município. "Ainda não está muito claro qual é a real intenção da Usiminas, mas o que é certo é que a paralisação da produção irá afetar a profundamente nossa arrecadação, que já vem sofrendo tombos nos últimos anos e se agravou com a crise que atinge a economia nacional neste momento. Mas posso garantir que iremos trabalhar duro para que a população sofra o menor impacto possível desta situação", explicou a prefeita. Para a prefeita, essa desativação representa um duro golpe não só no Polo Industrial cubatense, mas em todo o Brasil, por conta da importância que a siderúrgica tem para a economia nacional.
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