Mongaguá quer aumentar adesão à vacina contra o HPV
- Guilherme Carvalho
- 4 de nov. de 2015
- 2 min de leitura

O câncer do colo do útero, causado principalmente pelo vírus HPV, está entre as doenças que mais matam mulheres no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, o número de óbitos em decorrência desse mal pode chegar a 14 por dia em todo o País. A partir daí, o próprio órgão disponibilizou na rede pública uma vacina para imunizar as crianças e adolescentes entre 9 e 13 anos, público que ainda não iniciou a vida sexual, por isso não tiveram nenhum contato com o vírus.
Mongaguá há tempos aderiu à campanha de vacinação e dispõe das doses necessárias em suas Unidades de Saúde da Família (USFs). E para que o panorama de pessoas imunizadas no município aumente, a Diretoria de Saúde está promovendo ações efetivas de conscientização do público feminino nos postos de toda a cidade, alertando sobre os riscos dessa doença e ressaltando a necessidade da vacinação, que é feita em três etapas.
A coordenadora do Departamento Municipal de Vigilância Epidemiológica, Darlene Cassote de Matos, explica que a adesão hoje só não é maior em função do receio criado pela população no ano passado após a notícia de que estudantes de Bertioga teriam apresentado sintomas adversos depois de receberem a vacina, o que, após avaliações e exames detalhados não se confirmou como sendo provenientes da vacina, mas sim de reações de ansiedade.
“Estudos apontam que a vacina é segura e integra o calendário vacinal. Por isso, é importante que as pessoas se conscientizem da importância de combater o HPV, compartilhem essas informações em suas comunidades e, principalmente, procurem os postos para serem imunizadas e, assim, se verem livres dessa doença”, salientou Darlene, lembrando que para receber a dose basta comparecer à unidade mais próxima levando a carteirinha.
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