top of page

Em greve, servidores de São Vicente prometem fazer protesto na divisa

  • Foto do escritor: Guilherme Carvalho
    Guilherme Carvalho
  • 6 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura



Funcionários da Codesavi também irão cruzar os braços a partir de terça-feira


A relação entre os servidores municipais grevistas e a Prefeitura de São Vicente esquentou. No terceiro dia da greve do funcionalismo vicentino, os dois lados subiram o tom dos discursos e deram a entender que não vão retroceder em suas posições. E mais: os servidores prometem parar a Divisa nesta sexta-feira (6).


Insatisfeitos com o que classificam como descaso da Administração Municipal, eles agendaram uma manifestação na Avenida Ayrton Senna da Silva, o tapetão, às 6h30. A manifestação será defronte ao teleférico, no horário de pico, quando milhares de pessoas seguem em direção a Santos.


Já o prefeito Luís Cláudio Bili (PP) disse ter mobilizado o setor jurídico da Prefeitura contra a ação grevista, por entender que a paralisação é ilegal.


“O problema é claramente a falta de recursos. Não há qualquer ato de improbidade administrativa”, disse o prefeito, que garantiu não ter dinheiro em caixa para fazer o pagamento de cerca de 40% do funcionalismo – cuja estimativa de receber é o dia 10.


“Vamos apresentar a situação à Justiça e não tenho dúvidas de que ficará comprovada a ilegalidade da greve. Os servidores faltosos terão seus pontos descontados”.


Caixa de Saúde e Pecúlio


A revolta do funcionalismo aumentou no final da tarde, após a reunião entre representantes da Prefeitura e uma comissão de servidores municipais.


O assunto em pauta foi a situação da Caixa de Saúde e Pecúlio, sendo que a exigência dos trabalhadores é a saída imediata do Superintendente, Hélio da Costa Marques, a reabertura imediata do atendimento em pelo menos um hospital da rede e a autonomia dos conselheiros da Caixa de Saúde na participação das decisões na gestão do órgão.


Como a Prefeitura não cedeu aos pedidos, os manifestantes decidiram pela manutenção da greve. A seguir, partiram em caminhada em direção à Câmara, onde pediram apoio dos vereadores, que chegaram a interromper a sessão.


Codesavi


Outra parcela de trabalhadores vicentinos decretou greve, a partir de terça-feira (9): os 1.250 empregados da Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi). Serão paralisados os serviços de varrição de praias, passeios, ruas, avenidas, praças, limpeza de canais, galerias pluviais, recolhimento de entulhos, cata-treco, tapa buracos e reparos.


A paralisação foi definida nesta quinta-feira (5) em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção industrial (Sintracomos).

 
 
 

Comments


Notícias em Destaque
Notícias Recentes
Notícias Antigas
Tags
Jornal Argumento
bottom of page