OAB Santos pede interferência do Governo Federal no caso Usiminas
- Guilherme Carvalho
- 6 de nov. de 2015
- 1 min de leitura

Desde a retomada do Estado Democrático de Direito, o Brasil não era posto de joelhos diante da quebra vergonhosa de suas instituições políticas. 2015 será o ano do acobertamento, do deixa "rolar", da conta a ser paga pela população por uma Educação e Saúde catastróficas?
A conta chega à Baixada Santista com o fechamento da unidade Cubatão da Usiminas, tirando o emprego de quatro mil trabalhadores, diretos e indiretos.
O impacto é violento para cada família afetada que, em efeito dominó, atinge todos os setores de nossa região. Responsabilidade Social não é dever apenas de empresas, mas de instituições como a OAB Santos que, ciente de seu papel de mantenedora da cidadania, vê nesta ação da Usiminas, rebaixamento vil da economia da região, cujos resultados sociais são conhecidos por todos: da inadimplência à violência social. A OAB Santos, através de seu presidente, Rodrigo Julião, registra seu repúdio e, ciente das graves consequências deste fechamento, convoca autoridades do Legislativo Estadual e Federal, Ministério Público do Trabalho, para que, juntos, possam tomar providências efetivas que a sociedade santista espera dessas instituições, "nunca antes neste País", tão ultrajadas. Foi requerido também junto ao Ministério Publico do Trabalho a propositura de imediata ação civil pública contra a dispensa em massa, conforme relatado nos meios de comunicação.
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