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Na Codesavi, greve continua

  • Foto do escritor: Guilherme Carvalho
    Guilherme Carvalho
  • 13 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura



Assembleia dos empregados da empresa de economia mista, em foto de Vespasiano Rocha

Em assembleia na manhã desta sexta-feira (13), os trabalhadores da companhia de desenvolvimento de São Vicente (Codesavi), vinculada à prefeitura, mantiveram a greve iniciada na terça-feira (10).

Os 1.250 empregados da empresa de economia mista estão com o plano de saúde e odontológico suspensos desde outubro. Desses trabalhadores, 300 comissionados não recebem os salários há quatro meses.

A assembleia de segunda-feira (16), às 7 horas, será na base operacional da empresa, mais conhecida por ‘fábrica’, na esquina das avenidas Mascarenhas de Morais e Nações Unidas, Vila Margarida.

O presidente do sindicato dos trabalhadores na construção civil, montagem e manutenção industrial (Sintracomos), Macaé Marcos Braz de Oliveira, reclama de irregularidades do tíquete-alimentação.

Estão paralisados os serviços de varrição de praias, passeios, ruas, avenidas, praças, limpeza de canais, galerias pluviais, recolhimento de entulhos, cata trecos, tapa buracos e reparos em equipamentos municipais.

Câmara


Macaé e outros diretores visitaram a câmara municipal, na noite de quinta-feira (12), para explicar aos vereadores a situação enfrentada pelos trabalhadores.

Eles lembraram aos parlamentares que os salários de 950 empregados diretos da Codesavi foram pagos na quarta-feira (11), após pressão do sindicato e da greve.

“A categoria e seus familiares vêm sendo atendidos pelo SUS, apesar de terem o plano da Santa Casa”, reclama o sindicalista. Segundo ele, a Codesavi desconta dos salários a mensalidade dos dependentes.

Macaé diz que a companhia deve ao sindicato R$ 1 milhão, 252 mil e 214, por quatro meses de pagamento do plano de saúde. A entidade pagou as mensalidades para garantir o atendimento dos trabalhadores.

O sindicalista protesta ainda contra a suspensão dos depósitos do fundo de garantia (fgts), de parcelas do empréstimo consignado e liberação do Pis Pasep.

Lama


“Não bastasse”, desabafa o presidente do Sintracomos, “a empresa joga o nome dos empregados na lama, ou melhor, nas listas do SPC e Serasa, por descontar em folha, mas não repassar as mensalidades do empréstimo consignado à empresa de crédito”.

Na quarta-feira da semana passada (4), o sindicato denunciou a empresa ao ministério público do trabalho (MPT, anexo), por apropriação indébita de descontos feitos em folha de pagamento dos trabalhadores.

A mesma denúncia já havia sido feita pelo Sintracomos, em 29 de outubro, à gerência regional do ministério do trabalho e emprego (TEM, anexo), em Santos.

O sindicalista explicou o MTE e ao MPT que os empregados e seus familiares, algo em torno de 2.500 pessoas, estão agora sem cobertura do plano.

A companhia deve à Santa Casa, operadora do plano, R$ 450 mil. Ao plano odontológico, a Codesavi deixou de repassar R$ 142.166. À empresa Allcred deve R$ 157 mil, por empréstimos consignados.

Em mesa-redonda anterior, na quarta-feira da semana retrasada (21), o sindicato já havia apresentado o problema ao auditor fiscal e gerente do MTE, Gionei Gomes da Silva.


Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sintracomos Força Sindical).


Rua Júlio Conceição, 102, Santos, fones 13-3878-5050, 13-9-9144-3330, 13-7824-9389, 13-9-9161-8030 e 13-9-97005120.


Presidente: Macaé Marcos Braz de Oliveira. Secretário-geral e diretor de imprensa: Almir Marinho Costa.

 
 
 

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