Em medida inédita, Mongaguá reorganiza sistema de vagas na Saúde

Pacientes que estão na fila há algum tempo serão convocados para reavaliação

A Rede Pública de Saúde de Mongaguá está prestes a dar mais um salto de qualidade. Isso porque o município está reorganizando o sistema de vagas, a fim de aprimorar o agendamento de áreas especializadas, cujo atendimento é oferecido pelo Governo do Estado em unidades-referência. A intenção, segundo a Diretoria de Saúde, é agilizar a consulta. Pacientes que estão na fila há algum tempo serão convocados para uma reavaliação do grau de complexidade.

A entrega dos protocolos de procedimentos, que detalham essa reorganização e apontam a demanda reprimida do município, foi entregue pela diretora municipal de Saúde, Rivanilce de Souza Oliveira, a dirigentes do Departamento Regional de Saúde (DRS-4), dia 5, em reunião na prefeitura. A iniciativa foi elogiada pelas técnicas do órgão estadual, que enalteceram o esforço das equipes do município em assistir com maior excelência possível os moradores. Um novo encontro para tratar do assunto está previsto para a segunda quinzena de dezembro.

“O que almejamos é ampliar o número de vagas ambulatoriais que nos é direcionada atualmente pelo Governo do Estado. Ou seja, estamos detalhando para os responsáveis pelo sistema o panorama dos pacientes do município. É um processo burocrático que estamos superando aos poucos. Ao recebermos o elogio das técnicas, sentimos-nos satisfeitos por termos a certeza de que trilhamos a caminhada correta. Estamos nos esforçando para atender às exigências do DRS e assim garantir maior respaldo do órgão”, ressaltou a diretora.

O protocolo, segundo Rivanilce, é todo o caminho percorrido pelo paciente ao passar por uma consulta especializada, além dos procedimentos do pós-consulta, a assistência que essa pessoa terá posterior ao atendimento, no município. “Estamos elencando também os casos de risco. Por exemplo: há 100 pacientes na fila de espera para oftalmologia. Se avaliarmos, apenas 10% desse total é de portadores de doenças oculares, como glaucoma. Ou seja, é uma parcela que merece um atendimento prioritário aos 90%, dentre os quais há muitos testes de visão.”

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