Incidência de raios na região exige cautela e atenção da população
- Guilherme Carvalho
- 21 de dez. de 2015
- 2 min de leitura

Com a chegada da estação mais esperada do ano, o verão, vem o sol forte e o calor de 40 graus. Mas, ao final da tarde, invariavelmente, vem uma tempestade trazendo consigo incontáveis raios. Por ano, aproximadamente 50 milhões de descargas elétricas caem no País, causando a morte de 130 pessoas, além de deixar outras 500 feridas. E o dado mais impressionante é que, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), pelo menos 80% dessas mortes poderiam ser evitadas se a população soubesse agir de forma preventiva nesses momentos de chuva forte
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São Paulo é o Estado brasileiro com o maior índice de queda de raios e mortes. Nos últimos 13 anos morreram 263 pessoas vítimas de descargas, aproximadamente 20% do total registrado no País durante o período.
O raio é uma descarga elétrica que ocorre entre a nuvem carregada de eletricidade e a terra, mais precisamente entre a nuvem e o ponto mais próximo que esteja na terra (normalmente pára-raios existentes nos edifícios). Na ausência do pára-raios a descarga poderá ocorrer sobre árvores isoladas, postes, mourões de cerca, principalmente nas áreas rurais.
Se possível, não saia para a rua ou não permaneça na rua durante tempestades, a não ser que seja absolutamente necessário. Nesses casos, procure abrigo em moradias ou prédios que possuam proteção contra raios. Se estiver na praia, saia da faixa de área e da água ao menor sinal de mudança brusca de tempo, com possibilidade de chuva e proteja-se em local seguro e coberto, como casas e prédios.
A corrente do raio pode causar sérias queimaduras e danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através de aquecimento e uma variedade de reações eletroquímicas. A extensão dos danos depende sobre a intensidade da corrente, as partes do corpo afetadas, as condições físicas da vítima, e as condições específicas do incidente. Cerca de 20 a 30% das vítimas de raios morrem, a maioria delas por parada cardíaca e respiratória, e cerca de 70% dos sobreviventes sofrem por um longo tempo de sérias sequelas psicológicas e orgânicas. As mais comuns são diminuição ou perda de memória, diminuição da capacidade de concentração e distúrbios do sono.
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