Mutirão do microlixo da praia já tem pré-diagnóstico
- Guilherme Carvalho
- 29 de out. de 2017
- 1 min de leitura

O mutirão que coleta microlixos da areia da praia, calçadão e parte do jardim só deve acabar em 2018, mas após seis edições já tem um pré-diagnóstico dos problemas e das possíveis sugestões. O mutirão começou na Ponta da Praia e vai até o José Menino, divisa com São Vicente.
A oceanógrafa do Instituto Mar Azul, Maria Fernanda Palanch, antecipou que uma ideia deve ser o trabalho de conscientização com os prestadores de serviços na orla, como os quiosques e barracas de praia. Segundo Fernanda, próximo a esses locais é encontrado muito lixo. “Talvez tenhamos que fazer uma campanha de conscientização dirigida a esses profissionais. Além de venderem seus produtos eles podem virar multiplicadores da ideia de preservação da limpeza da praia e do descarte correto do lixo”.
Ela disse que ao lado dos bancos e da mureta dos canais também é comum encontrar pontas de cigarro. No 6º mutirão realizado neste sábado (28), no Embaré, foram coletados 1.261 pedaços de plástico mole, 2.395 plásticos duro e 1.420 pontas de cigarro. Juntos, 7.81 quilos de material descartado de forma incorreta.
De acordo com o presidente do Instituto Mar Azul, Hailton Santos, o acumulado até agora durante os mutirões soma 8.646 plásticos, 5.520 pontas de cigarro e 600 canudos. Hailton também prevê a necessidade de mais campanhas de conscientização. “A população precisa fazer sua parte, agir com cidadania em relação ao lixo. Não podemos depositar tudo no poder público”.
O próximo mutirão acontecerá no último sábado de novembro e deve começar a partir do poste de iluminação número 36.
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